Em 24 h, QG da Dengue atendeu 1.120 pacientes
Um levantamento da Secretaria de Saúde de Itabuna mostra que somente nas primeiras 24 horas de funcionamento do QG de Combate ao Aedes aegypti, instalado em um amplo imóvel na Avenida do Cinquentenário, nas imediações do Jardim do Ó, 1120 pacientes com sintomas de dengue, chikungunya e zika vírus foram atendidas pelas equipes formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros profissionais. A unidade começou a funcionar na manhã de ontem e oferece atendimento 24 horas por dia, de domingo a domingo.
Na manhã desta quinta-feira, 18, segundo dia de funcionamento, mais de 300 pessoas de diversos bairros de Itabuna e outros municípios vizinhos receberam atendimento, e os pacientes em estado mais grave, encaminhados em uma ambulância do município para o Hospital de Base. Segundo o secretário de Saúde de Itabuna, Paulo Bicalho, os números superam as expectativas e mostram que a situação de emergência é uma realidade à qual o município não tem medido esforço para reverter.
O secretário explica que pequenas dificuldades operacionais verificadas no primeiro dia de funcionamento do QG de Combate ao Aedes aegypti contribuíram para fossem feitas algumas alterações no fluxo de atendimento. As medidas foram adotadas visando à melhoria na qualidade do serviço, e siga o fluxo normal. Um exemplo está no número de médicos, que inicialmente seriam de dois para o atendimento por período, mas foi ampliado em mais de 100%.
Já são cinco médicos no período diurno e quatro no período noturno, totalizando nove profissionais voltados para essa atenção aos pacientes acometidos pelas arboviroses. O titular da Secretaria de Saúde destaca que o QG não está atendendo apenas pacientes de Itabuna. Só no primeiro momento a unidade já recebeu pacientes com suspeita de dengue, zika vírus e chikungunya de municípios como Buerarema e Coaraci.
Somente em um ônibus, na manhã desta quinta-feira, chegaram a Itabuna mais de 40 pessoas trazidas num ônibus especial de Itajuípe. “O estado de emergência continua em Itabuna, na região e no país, mas estamos em guerra e não medimos esforços não só para eliminar o mosquito, como também para reverter os efeitos causados por ele à população”, afirma Paulo Bicalho.